Desenho directo / Espaço negativo. Método da lateralidade.
29 Novembro 2016, 16:00 • Américo Luís Enes Marcelino
Enquadramento teórico aos processos do Desenho Directo. O método autográfico: desenvolvimento gráfico individual apoiado na observação directa das formas e modelos da natureza (Cfr. J. J. Rousseau: ver/conhecer pelo desenho).
O método natural de K. Nicolaïdes (The Natural Way to Draw). Aspectos essenciais: o valor expressivo da forma, o papel da intuição, o espaço háptico, o desenho táctil, o estudo da gestualidade, o desenho modificado de contorno, o desenho de contorno rápido, a modelação, peso e massas.
O método da lateralidade de Betty Edwards (Drawing on the Right Side of the Brain): Estimulação do lado perceptivo livre de instruções cognitivas ou condicionamentos racionais no acto de desenhar. As 5 competências/percepções do desenho. Comparação entre as características cognitivas e perceptivas a plicadas aos modos de desenhar. Modos de ver e conhecer: “L-mode” vs “R-mode”.
O desenho directo. A percepção de contornos; a lenda de Dibutades e a primeira condição do desenho: linha, contorno, silhueta, representação, forma (positiva e negativa). A percepção de contornos e a sua tradução em registo directo; o conceito albertiano de “circunscrição”; a interpretação analógica da forma pela linha: espaço positivo e negativo.
Exercícios direccionados: interpretação dos elementos visuais enquanto entidades puramente formais; percepção de espaços negativos; indiferenciação entre figura e fundo. Alternância entre proximidade e distância: perto vs longe; detalhe vs silhueta; espaço negativo vs positivo. (1 desenho).