Sumários
Contextos temáticos: do mundo, da arte e da pintura.
21 Janeiro 2022, 14:00 • Margarida Penetra Prieto
Aula de compensação , dada a conferência sobre Julião Sarmento que tomou o auditório.
Contextos temáticos: do mundo, da arte e da pintura.
O conceito Zeitgeist. Em cada época da história existem correntes de pensamento que definem temas e caminhos para a arte e os artistas. Quais são os de hoje e quais se manifestam na pintura? (por oposição aos do século XX, por exemplo?).
Séc XX: arquivo, cartografias, “ismos” históricos, campos expandidos, projectos site-specific / Séc XIX pos-colonialismo, ecologia, género, cidadania, direitos humanos, verdade fabricada (thruthines):
- Fake design/originais arruinados ou falsificações aprimoradas?: Ai Weiwei
- A paisagem (o mundo) comprimida e distorcida/o artista desobediente que insiste em ver e mostrar o mundo de modo “errado”: Seung Woo Back
- Colagens conceptuais para misturar factos e ficção: Zoe Beloff
- Os efeitos da globalização e da híper-mercantilização na cultura contemporânea: Cao Fei
- Construção de imagens (fotográficas) sob o pressuposto que “A câmara não mente”: Thomas Demand,
- A experiência da espera e os gabinetes de curiosidades, a relação entre verdadeiro e falso: Mark Dion
- Espaços disruptivos e experiências uncanny e desorientadoras: Leandro Erlich,
- Como é que as memórias se tornam história (entre realidade e ficção): Omer Fast
- Narrativa como experiência vivida e envolvente, a potência das imagens mentais: Kianga Ford
- A destruição pela mão do homem: John Gerrard
- Como é que a ficção se torna realidade e vice-versa: Johan Grimonprez
- Indistinções entre verdade e ficção, autoridade, intenção artística e limites entre arte e vida: Iris Häussler
- Narrativas sobre confusão emocional, relacionamentos interpessoais e a aparente impossibilidade de localizar a verdade na vida quotidiana: Jonn Herschend
- A condição humana. Mistura entre a arte e a vida com tácticas como a dobragem, a tradução, a reconstituição e a transposição: Pierre Huyghe
- Objectos mutantes, dicotomias alto/baixo, verdadeiro/falso e original/reprodução, “cópias autenticas”, “o mundo virado do avesso”: Bertrand Lavier
- As fronteiras entre natural/artificial, real/virtual, natureza/cultura, mundos virtuais (SecondLife), e os nonsites: Joel Lederer
- Os conflitos militares nos media americanos e na cultura popular: An-My Lê
- O hiper-real quietude e requinte da representação, Sharon Lockhart
- Questionamento da identidade racial, da estruturas económicas e sociais: Iñigo Manglano-Ovalle
- o autor e a sua identidade, os avatares, os pseudónimos e a sua utilidade nos meios digitais para encobrir a realidade (e a identidade): Eva and Franco Mattes
- Apropriação e reutilização, criação/cópia, readymade/criação original: Jonathan Monk
- O lixo como matéria prima (a vida social dos objectos), a fabricação de ilusão,: Vik Muniz
- A ficção na internet através de avatares: An-My Lê
- Expansão do poder militar e da violação dos direiros humanos: Trevor Paglen
- O rasto da devastação das guerras civis (do Líbano): Walid Raad,
- Experiência da perda e do luto: Dario Robleto,
- Ficções fotográficas (a partir da História da arte): Eve Sussman, Cindy Shermann
- Sobre a dúvida (a transparência da informação, a verdade e a confiança): Mary Temple
- Denúncia: Conscientizar o público sobre o comportamento empresarial inescrupuloso: Yes Men.
http://artsmia.org/more-real/preview.html#demand
O que permanece ao longo da história (géneros da pintura e respectivas actualizações) continuando uma tradição/herança?; o que é novidade (o conceito de “novo”)?
Contextos autorais: o público-autor (participação, colaboração).
14 Janeiro 2022, 14:00 • Margarida Penetra Prieto
Contextos autorais: o público-autor (participação, colaboração).
Apagamento da autoria, as co-autorias e a arte participativa.
Fazer pintura colectiva, hoje.
O papel do observador e da sua participação activa e autorizada na obra.
A abertura (do artista e da obra) e a expectativa (do público).
Colaborações criativas em projectos comunitários e arte socialmente implicada.
Lígia Fernandes, Eve Kash, Filipa pontes, Liina Siib, Lourenço Bordonaro, Claire Bishop, Pablo Helguera, Caroline Woolard, Irit Rogoff.
Contextos autorais
17 Dezembro 2021, 14:00 • Margarida Penetra Prieto
Contextos autorais : identidades e idiossincrasias
Pseudónimo, avatar, artista ficcional (Rui Macedo, Kabakov) e anónimo: Durante a maior parte da História, anonymus era uma mulher(Virginia Woolf)
Projectos peculiares e sistemas de representação pessoais (El Greco, Joaquim Rodrigo). O efeito Abi Warburg (mnemosyne como mapa de associações visuais); Walter Benjamim e o fenómeno das “constelações” (CCB-Museu Berardo).
Contextos autorais : do individual e do colectivo
A cultura do “eu” e o sentimento de pertença.
O artista melancólico, ensimesmado e o artista em co-autorias, parcerias, e trabalho com comunidades (Sara & André, João Gusmão e Pedro Paiva, os Kabakov).
Os artistas migrantes (os Kabakov, os Delaunay, o fenómeno da 2º guerra mundial e as migrações de hoje).
Contextos autorais : apropriações
A poética das passagens: canibalismo e apropriações (legais) – em defesa do autor e do artista;
Vale tudo? (pós-modernismo e depois)
Contextos narrativos e simbólicos: do pessoal ao social e ao político.
10 Dezembro 2021, 14:00 • Margarida Penetra Prieto
Contextos narrativos e simbólicos: do pessoal ao social e ao político.
A liberdade dos programas artísticos e a autonomia do artista para fazer as suas escolhas.
A pintura militante e/ou com programa (político). Ingres (Napoleão coroado imperador); Goya e os retratos da família real;
O que distingue uma obra política de uma obra activista? (limites e constrangimentos)
O progama artístico individual:
Emigração: Bas Jan Ader, In search of the miracoulous, 1973,
Humanismo e denúncia : Alfredo Jaar, Infinite cell (1995), Pierre Huygue, Dead Indian Hill.Contextos narrativos e simbólicos
3 Dezembro 2021, 14:00 • Margarida Penetra Prieto
Iconografias, códigos, rupturas e transgressões;
A cada tempo as suas regras de fazer e pensar pintura. A elasticidade e alteração da iconografia. O paradigma da pintura Barroca: dos corolários e das lições escondidas, às “pinturas com segredo”. A permanência da pintura de história e o seu papel documental e testemunhal. Os temas determinados pelos historiadores da arte como géneros da pintura e o seu actual desdobramento; o campo expandido da pintura e a fuga às classificações.