Sumários

2ª Avaliação Periódica (2/2)

10 Janeiro 2017, 16:00 Américo Luís Enes Marcelino

Segunda avaliação periódica — discussão final individualizada de todo o trabalho desenvolvido: portefólio  dos exercícios direccionados de aplicação de métodos e técnicas e apreciação geral do trabalho “Drawing Close-Up”. Balanço global. 2ª sessão (turno 2).


2ª Avaliação Periódica (1/2)

3 Janeiro 2017, 16:00 Américo Luís Enes Marcelino

Segunda avaliação periódica — discussão final individualizada de todo o trabalho desenvolvido: portefólio dos exercícios direccionados de aplicação de métodos e técnicas e apreciação geral do trabalho “Drawing Close-Up”. Balanço global. 1ª sessão (turno 1).


Métodos da mancha. Método do borrão.

13 Dezembro 2016, 16:00 Américo Luís Enes Marcelino

Métodos manchas: processos de construção gráfica a partir da mancha enquanto elemento estrutural dominante. Modalidades e aparência das manchas: riscadas, esbatidas e diluídas; marcação húmida, seca e mista: aguadas, lavis, wash, blob, blloting; malhas gráficas, traço/ponto, hatching e cross-hatching; riscar, pintar, friccionar, diluir, esfregar, raspar, traçar. Apreensão da forma através de peso, das massas em complementaridade com a energia do gesto ou da modelação (cfr. Kimon Nicolaïdes). Relação com o método da gestualidade exploratória e do fluxo da forma. Análise de exemplos: manchas riscadas em A. Giacomettti; manchas secas e esbatidas em George Seurat; o acaso controlado em Marlene Dumas; exemplos de François Henri Galland.

Exercícios direccionados: 2 desenhos de peso/modelação para cada uma das 3 modalidades de mancha (riscada, esbatida e diluída).

A mancha diluída e o método do borrão. O elemento do acaso e do acidental como estímulo à invenção. O princípio gráfico da indeterminação (cf. Philip Rawson): ambiguidade; marcas vagas; imponderável; indefinido; inacabado; forma/figura em aberto. O princípio da projecção (cf. H. Gombrich: Arte e Ilusão): das manchas de Leonardo às de Rorchach. O elemento do acaso incorporado na técnica de desenho (exemplos da pintura oriental: vazio, invenção e energia em desenhos orientais a tinta da china; relação linha/mancha em Reambrandt; desenhos de paisagistas séc. XVII (Claude Lorain).

O método do borrão em Alexander Cozens. Análise de exemplos do seu tratado A New Method of Assisting the Invention in Drawing Original Compositions of Landscape, c.1785. Outros exemplos: as aguarelas de William Turner; as manchas aguadas de Victor Hugo; sistemas modernos do borrão: expressionismo abstracto (Jackson Pollock); informalismo (Henri Michaux).

Exercícios direccionados de invenção de novas formas/figuras a partir do exemplo do método do borrão de Cozens (4 a 8 desenhos)


Métodos do gesto (gestualidade exploratória / fluxo da forma).

6 Dezembro 2016, 16:00 Américo Luís Enes Marcelino

Método da gestualidade exploratória: enquadramento teórico do método (cfr. Kimon Nicolaïdes). Caracterização, modalidades e processos. Análise de exemplos em desenhos: registo exploratório de formas, por tentativa-erro, por ensaio de gestos, por acumulação progressiva e continua de linhas e sinais, procurando de forma intuitiva captar massas, contornos, relações de formas e configurações. Construção por intuição de formas, de linhas de força ou tensão, modelação de volumes, anotação de dinâmicas através da fluência de traçados soltos e gestuais. Representar aquilo está implícito por oposição ao que é explícito.

Método do fluxo da forma: Enquadramento teórico do método. Caracterização, modalidades e processos. Análise de exemplos em desenhos. Interpretação de direcções, sentidos e forças implícitas, tensões, movimentos, pesos e massas essenciais nas formas, e o impulso do gesto no registo sensível desses elementos. O gesto em potência nas formas. (cfr. Kimon Nicolaïdes). Pontos de contacto e complementaridade com o método da gestualidade exploratória.

Exercícios direccionados: aplicação do processo em 24 desenhos (A5, 2 minutos cada) a partir de imagens projectadas de 24 pinturas (registo rápido, linear, gestual, imediato, fluido, tentando captar de forma intuitiva e sensível as massas, pesos, direcções, ritmos e formas dominantes de cada imagem).


Desenho directo / Espaço negativo. Método da lateralidade.

29 Novembro 2016, 16:00 Américo Luís Enes Marcelino

Enquadramento teórico aos processos do Desenho Directo. O método autográfico: desenvolvimento gráfico individual apoiado na observação directa das formas e modelos da natureza (Cfr. J. J. Rousseau: ver/conhecer pelo desenho).

O método natural de K. Nicolaïdes (The Natural Way to Draw). Aspectos essenciais: o valor expressivo da forma, o papel da intuição, o espaço háptico, o desenho táctil, o estudo da gestualidade, o desenho modificado de contorno, o desenho de contorno rápido, a modelação, peso e massas.

O método da lateralidade de Betty Edwards (Drawing on the Right Side of the Brain): Estimulação do lado perceptivo livre de instruções cognitivas ou condicionamentos racionais no acto de desenhar. As 5 competências/percepções do desenho. Comparação entre as características cognitivas e perceptivas a plicadas aos modos de desenhar. Modos de ver e conhecer: “L-mode” vs “R-mode”.

O desenho directo. A percepção de contornos; a lenda de Dibutades e a primeira condição do desenho: linha, contorno, silhueta, representação, forma (positiva e negativa). A percepção de contornos e a sua tradução em registo directo; o conceito albertiano de “circunscrição”; a interpretação analógica da forma pela linha: espaço positivo e negativo.

Exercícios direccionados: interpretação dos elementos visuais enquanto entidades puramente formais; percepção de espaços negativos; indiferenciação entre figura e fundo. Alternância entre proximidade e distância: perto vs longe; detalhe vs silhueta; espaço negativo vs positivo. (1 desenho).